O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, desenvolve um "novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]", com outro nome, identidade e formato específicos, para a gestão do presidente Michel Temer. Dyogo tornou pública a proposta ontem em reunião do núcleo de ministros da área de infraestrutura no Palácio do Planalto, conduzida por Temer.

Dyogo defende, contudo, a distinção absoluta dos recursos públicos destinados às obras, dos valores provenientes da iniciativa privada. O ministro é crítico da mistura de verbas, que resultou na cifra impressionante de R$ 1,5 trilhão em investimentos valor divulgado no lançamento do PAC 2, em 2010, pela então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando batizou sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff, de "mãe do PAC".

No novo programa, que ainda está em gestação, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil acredita que terá mais recursos para executar obras em rodovias. Uma carteira com 80 projetos da malha federal foi selecionada como prioridade. O orçamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) aumentou de R$ 6,5 bilhões no ano passado para R$ 9,6 bilhões em 2017.

Ontem, no fim da reunião, o ministro relatou que o governo encerrou 2016 com investimentos de R$ 42 bilhões em obras do PAC atual. Ele disse, ainda, que em fevereiro, apresentará um relatório sobre a retomada das obras inacabadas no valor de até R$ 10 milhões.  ... Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.  

 

Fonte: Valor econômico.